Falando de Beethoven, costumamos dividir sua obra em três Períodos.

O primeiro período engloba as suas primeiras obras, que eram compostas segundo as regras da época e sofriam a influência de Haydn. Destacam-se as primeiras sinfonias: Sinfonia No 1, Opus 21 e sinfonia No 2, Opus 36.

O segundo período foi o mais prolífico. Beethoven havia amadurecido rapidamente e experimentava novas fórmulas, passando a expressar na música as suas emoções. Esse período compreende, entre outras obras, da Terceira Sinfonia à Oitava, Os concertos para piano do No 3 ao 5, um concerto para violino, violoncelo e piano, além de sonatas, quartetos e a ópera Fidelio.

O terceiro período começa por volta de 1814, quando Beethoven encontrava-se completamente surdo. Sua impossibilidade de ouvir a própria música e seu isolamento marcam uma clara diferença com relação às produções anteriores. Este período compreende a Missa Solene, suas últimas sonatas e quartetos e sua obra mais importante, um marco na história da música, cuja beleza jamais foi ou será igualada, quanto mais superada: A Nona Sinfonia.